Não sei ao certo o momento
O dia, ou o exato segundo
Em que distraídos começamos a marcar o tempo
Em que perdidos, então nos encontramos
Qual o rótulo do destino enfim
O que marca cada badalada em meio a estação
Em que momento começamos o trágico fim
Quantos segundos se demoram em se perder
A estrada sinuosa talvez seja a saída
O que te leva dos seus medos a ir além
A ferrovia que canta já de partida
Um mundo novo que desafia a ir aquém
Jogar fora as coisas que te impedem o partir
Jogar o chaveiro que guardaste teu coração
Decida-se é hora do ir
De viver sem pensar ao menos por uma estação
Talvez o toldo que te protege da chuva
Seja sábio então ao fim
Talvez a resposta não seja embarcar
Mas fazer naquela hora: a viagem sem fim
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