Simplesmente lindo, como a mais bela amizade

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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Saudades desconhecidas




Como pode-se querer sentir a presença de alguém e sua voz mais que qualquer som?
Sentir saudades durante a noite quando se olha a lua e suas estrelas
Ouvir o murmurio desconhecido quando a chuva cai sobre a terra
O abraço de alguém a muito distante como se fossem amarras
Perdido no espaço entre o sonho e a razão fazemos dali nossas fantasias
Construimos castelos e muros fundados na areia
Num belo dia ensolarado saimos a morar em nosso refugio
Protegidos por laços no tempo que ainda vagueia
Esquecemos que o vento é mais poderoso que o tempo
Destroi sem piedade qualquer ilusão
Nos leva com ele a passear pelo tempo
Contra a nossa vontade nos mostra sua razão
O que resta ao fim é apenas nada
Nada pelo qual vala a pena chorar
Muito pelo qual se deveria esquecer
Não se apagam palavras quando tatuadas já estão
Apenas se sofre sem uma razão
Se deixa guiar com a solidão
E no vazio dos sonhos então viver!

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