Os passos contam lentos
Caminham incertos a um dia a porvir
Se dispersam e lutam contra os ventos
Se ancoram firmes contra o partir
Luto a cada dia contra terríveis obstáculos
Cada hora bambeia a corda em que me coloco
Estampo um sorriso no rosto a exibir
A não me deixar desanimar naquele porvir
As vezes me canso naquele caminho
Que nunca mostra destino algum
Que enternece e por vezes encanta
Mas que apenas se mostra comum
São suas as decisões naquele instante
Se vai ou se fica naquele porém
Então ande e caminhe naquele montante
Ou se volte atrás para outro além
Pule, salte…
Onde se escondem as amarras que te prendem?
Se jogue, não existem laços
Apenas se deixe guiar naquele trem
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