Simplesmente lindo, como a mais bela amizade

Simplesmente lindo, como a mais bela amizade

sábado, 17 de setembro de 2011

Eu pensei




Eu pensei que te esqueceria
Que seria fácil se eu me deixasse envolver
Que quando finalmente me perdesse eu me encontraria
E assim voltaria novamente apenas “eu” ser

Quando o dia começava eu não mais acordava
Eu vagueava por veredas que não quis saber onde me levariam
Me colocava passo a passo em busca de saída e rumava
Tentando te encontrar para enfim despertar

Não sei mais onde buscar respostas
Quando tudo o que parece certo não faz sentido
Queria te apertar em meus braços e em minhas algemas
Velar tua face na escuridão quando adormecido

Passear as mãos pela pessoa que és fisicamente
Vislumbrar o que nenhuma fotografia pode eternizar
Eternizar teus traços, seu som, sua presença em minha própria mente
Tomar as tuas mãos entre as minhas enquanto me perco no teu olhar

A cada minuto que passo em busca de um final
Isso em mim sofre mutações
As vezes calmaria em pleno vendaval
Tudo se encaixa e se desfaz em cadeias de emoções

Sei exatamente onde hoje estou e quem eu mesma sou
Onde cada coisa está e o seu balanceio
E me assusto com a maneira que estou
Insanidade e lucidez se mesclam em mim ao menor floreio

Cheguei ao fundo da questão
Ao ápice do que tanto quis encontrar
Me encontro com malas e bagagens nas mãos
Em frente a portas abertas sem querer sair

Quem sou eu e “estranha” o que eu mesma sinto?
Quando perdi o controle da saída?
Quem anda solitária em meio a uma multidão a sentir o vento
Que se enche e se perde no sopro da própria vida?

Estranha… Solitária… Rodeada de pessoas…
Não há mais saídas exceto a própria aceitação
Te aceito estranha como parte de mim sem meras palavras
Me joguei pra me perder e acabei na minha escuridão
Acendendo uma luz para resguardar as saídas
Me jogando as escuras e correndo pela finita imensidão
Colhendo flores de terras onde não habitas
Me perdendo no som do meu próprio coração…

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pra que?





Pra que eu ainda corro em sua direção
Se sei que meus braços são impotentes
Por que ainda vago meus olhos pela escuridão
Em segundos infinitos passo por lugares diferentes

Me dou um sorriso e espero que o céu
Que ele apenas me molhe pois nada tenho a guardar
Quando tudo se acaba e eu puxo o seu véu
Sei que ainda existo, embora a escuridão teime em me tragar

Sentindo o vento e desejando a tempestade
Abrindo os braços para tentar o azul tragar
Abandono meus sonhos que nada valem de verdade
Nada vale se eu quiser ou ir buscar

Pra que continuar sobrevivendo a cada passo?
Cair ao chão se nada ampara a queda
Quebrar vidros e desfazer criando laços
Quando me quebro o que vem se não a despedida?

Eu digo: chega
Vou me atirar
Nada me prende ou prega
Vou viver mais do que esperar

Se eu cair vai ser porque me jogarei
Se eu gritar será porque eu abraçarei
Se vacilar e machucar não preciso de mãos
Se eu ando será porque dei um basta de razão

Quando os sonhos se acabarem e aquela porta se fechar
Será porque eu mesma a bati
Quando meu coração quiser do peito pular
Serei eu causa pela qual morri...


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Lentos




Os passos contam lentos
Caminham incertos a um dia a porvir
Se dispersam e lutam contra os ventos
Se ancoram firmes contra o partir

Luto a cada dia contra terríveis obstáculos
Cada hora bambeia a corda em que me coloco
Estampo um sorriso no rosto a exibir
A não me deixar desanimar naquele porvir

As vezes me canso naquele caminho
Que nunca mostra destino algum
Que enternece e por vezes encanta
Mas que apenas se mostra comum

São suas as decisões naquele instante
Se vai ou se fica naquele porém
Então ande e caminhe naquele montante
Ou se volte atrás para outro além

Pule, salte…
Onde se escondem as amarras que te prendem?
Se jogue, não existem laços
Apenas se deixe guiar naquele trem


Viver e Sonhar




Viver e sonhar
Afinal o que é o amar
Quando nada se tem a perder?

Amar e viver
O que é o perder
Quando muito se tem a engrandecer?

Buscar e sentir
O que é o partir
Quando a estação é apenas passageira?

Brincar de sonhar
De viver e amar
Nos sonhos a navegar
A soltar as amarras que te prende a este chão!

Menino me canta...




Menino me canta
Sou tua ao luar
Menino me encanta
Estou começando a sonhar…

Oh menino então venha
Saiamos a ver a lua
Menino não se contenha
Apenas observemos de nossa rua

Menino o que dizes?
Consegues me escutar?
Onde estrelas brilham em suas luzes
Embarque comigo a viajar!

Olharemos cada ponto do céu
A tocar com a alma seus segredos
Deixemos nos perder em seu véu
Apenas deixe que sintamos

Em segundos que duram mais que o inexistir
Por cada pedaço que divague a imaginação
Sejamos em nossos coexistir
Pedaços de momentos e recordações…

E mesmo quando voltar
A pisar no mesmo chão
Sintamos o que diz o embarcar
Não nos prendamos em nossa emoção…

Não sei




Eu não sei porque ainda insisto
Por que eu simplesmente não consigo esquecer
E então enfim eu desisto
E me deixo mais uma vez por meros instantes fingir te ter

Eu ainda saio a noite porta a fora
Sentando no gramado da minha casa
Eu ainda olho teu céu e ele é o mesmo agora
Ainda me deixo envolver e viajar naquela musica

Fecho os olhos e teu rosto se desenha em meus pensamentos
Tua voz eu imagino a sussurrar com o vento
O calor do teu abraço à luz de seus firmamentos
O teu olhar a vislumbrar esta mesma estrela ao relento

A brisa me toca a pele e tudo o que eu quero
É que ela me carregue até o lugar
Onde eu sei que você está e me desespero
Por não poder te ter e contigo estar

Eu quase posso nesse momento te tocar
Sentir teu cheiro, tua voz, teu abraço
Mas sei que é hora de abrir meus olhos e a escuridão fitar
E deixar minha dor neste céu e em seu regaço

É triste imaginar a solidão
Tanta desesperança e descrença
Que nada se tem que se veja, se toque ou que se ilumine a frente qual clarão
Sem que possas comprovar que meu amor é mais que apenas fé

Sei que o céu me entende e não me leva a esperança
Que ele me vê por vezes caída e me dá coragem para me por em pé
Nada resta neste aqui
Senão minha cantiga por ti
Viajando na solidão deste céu.

Saudades desconhecidas




Como pode-se querer sentir a presença de alguém e sua voz mais que qualquer som?
Sentir saudades durante a noite quando se olha a lua e suas estrelas
Ouvir o murmurio desconhecido quando a chuva cai sobre a terra
O abraço de alguém a muito distante como se fossem amarras
Perdido no espaço entre o sonho e a razão fazemos dali nossas fantasias
Construimos castelos e muros fundados na areia
Num belo dia ensolarado saimos a morar em nosso refugio
Protegidos por laços no tempo que ainda vagueia
Esquecemos que o vento é mais poderoso que o tempo
Destroi sem piedade qualquer ilusão
Nos leva com ele a passear pelo tempo
Contra a nossa vontade nos mostra sua razão
O que resta ao fim é apenas nada
Nada pelo qual vala a pena chorar
Muito pelo qual se deveria esquecer
Não se apagam palavras quando tatuadas já estão
Apenas se sofre sem uma razão
Se deixa guiar com a solidão
E no vazio dos sonhos então viver!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Farol




Hoje o nascer do sol
Me mostrou o que procuro
Iluminando feito um farol
Guiando-me no escuro

Sinto que os meus pés
Caminham em passos firmes
E mesmo lentamente
Prendem-me firmemente

Abro os meus braços
Olhando para ele
Sinto seu abraço
E o aconchego nele

Olho sua face
Que me olha sem demora
Dispo meu disfarce
E me entrego nessa hora


Feche os olhos




Feche os olhos e me veja
Não existem barreiras que realmente impeçam
Não existem meios que nos va impedir
Tudo o que existe é apenas o que desenhamos a nossa frente

Saia para fora
Veja da sua janela o céu estrelado
Em algum lugar
Eu estarei o fazendo o mesmo

Veja a mais brilhante, a maior de todas
Ela é o que nos torna únicos
O que nos une para sempre
A mesma meada que nos entristece

Eu te escuto no meu silencio
Nos entendemos no silencio de casualidades
Nos perdemos em meros momentos
Apagados e rabiscados na eternidade

A luz se infiltra lentamente pelo cortinado
Nos perdemos pouco a pouco
Nos desfazemos em pequenos arremates
E sozinhos voltamos a nossas personalidades

Sou eu, sou você
Sou tudo aquilo que não o desejo ser
Sou tudo o que no escuro podes ver
Menos a pessoa que vela a você


Passos




É sempre tudo igual
Qual pares de sapatos no armário
Qual um dia escuro e sombrio
Iguais a dias modorrentos e sem vida

É sempre o mesmo ciclo
Sem rodeios ou floreios
Tal como uma roda gigante parada no topo
Um barco em meio a calmaria sem remos ou correnteza

A brisa morna toma conta de seus dias
No céu a mesma calmaria
Na noite estrelada o luar solitário
Pela rua a ventania silenciosa que a tempestade anuncia

Sempre os mesmos passos vazios
Contados, controlados, milimetrados sempre no mesmo ritmo
Cheios de compreensão e entendimento
Tão solitários e vazios quando sentas sob a calçada

É tudo tão sem novidade
Que quando a chuva irrompe a tarde
Te encontra sem abrigo ou guarda chuva
Revoltado contra algo que só o tempo pode controlar

As vezes a brisa mansa que refresca o dia quente
É a mesma brisa que se transforma em furacão
E a tempestade imprevista talvez seja
Apenas o interlúdio do arco íris colorido da estação

A solução talvez esteja
Em apenas deixar-se levar com a correnteza
Apreciar cada estação em sua beleza
E saber que cada dia é sempre um “novo”…

Existem




Existem coisas que jamais deveriam ser ditas
Dize-las é tornar a ilusão um fato real
Fazer da indecisão e das suas medidas
A razão da questão que jaz por acabar mal

Existem dias em que sei ser solidão
Abraço apertado, sorriso sincero, a viva imagem dos sentimentos
Tem dias que queres que se vá na imensidão
No breve espaço de esquecimentos

Há dias em quero ser o teu chão
Quero mandar embora o inverno
Ser no presente a tua inspiração

Rabiscadas no canto do caderno
Eis ali minha revelação, pode se ir esta estação
Mas fica ali o meu coração…



Amar, buscar e sentir...
Buscar no sol aventuras, sentir no vento o sabor de aventura, sonhar ao céu estrelado e no barco de sonhos a navegar apenas viver o sonho de "amar"...
Subir sob a vela mais alta, sentir a brisa que balança os cabelos, abrir os braços num sonho acordado, se jogar no tempo ao sabor do vento...
Tatear com os pés pela corda que bambeia, jogar com o vento como se tivesse andando sob as nuvens, construir castelos no fundo do mar, viver por meros segundos na mágica do sonhar...
Criar a coragem de então ir além, soltar as amarras que prendem ele ao outrém, soltar as velas sob o vento e apenas navegar rumo ao infinito espaço que se abre em sua mente...
Se jogar, um desafio...
Se atirar ao esmo, seu desejo...
Sonhar o seu presente, viver apenas, o seu anseio...

Coração...




Eu te abri o meu mundo
Te mostrei de que eram feitos cada nuvem
Cada pedacinho de segundo
Te dei cada bela e cultivada paisagem

Eu não  te mostrei as coisas que eram minhas
Eu te dei cada cor que havia dentro
Te levei pelo voo nas montanhas
Sentindo a caricia e a paz do céu aberto

Eu fui mais do que eu sentia poder
Eu me atirei em cada queda de cachoeira
Eu me jogava em cada momento sem querer
Eu me guiava apenas pelo sussurrar, perdida em meio ao nevoeiro

Eu me deixei sentir os pés nus sobre a terra fria
Me embreei cada vez mais floresta adentro
Fascinada pelo som que vinha do coração da orla sombria
Sem pensar, eu apenas me deixei guiar pelo que sentia por dentro

Eu apenas me deixei levar
Quão esperançosa e credula fui
É fácil crer que se possa alçar voos se acreditar
Crer que se pode ter tudo aquilo que desejar se realmente o pediu

Me sento pela areia fofa e quente ao meu redor
O coração nem sempre é um paraíso
Um deserto, um falso oasis ilusor
Um caminho perdido por causa de um sorriso

As vezes crer não é o bastante
Se sente que perder é apenas parte do destino
Se volta a caminhar pelo mesmo caminho confritante
E se descobre que cada curva errada foi apenas parte do seu caminho



Querido Jona

Amigos são jóias raras, presentes divinos que devemos guardar a sete chaves… A amizade é como uma semente dada por alguém, ou que trocamos mutuamente… É preciso regar regularmente, cuidar com dedicado carinho e atenção, é preciso muitas vezes podar os ramos que fazem mal, e muitas vezes esperar por muito tempo para que então possamos ver o botão de flor enfim florescer…
As vezes é preciso replantar a mesma semente várias vezes, até que aprendamos que as vezes é preciso perder algo de si mesmo para que essa semente possa enfim germinar…
E mesmo quando nasce o pequeno broto, ainda há as formigas, as cigarras, a seca… Coisas que podem inferir no seu desenvolvimento, e acabam por deixar a planta ao acaso, e acaba por um belo dia ao ir olhá-la ver que ela já jaze seca e murcha dentro do belo vazo em que a colocastes…
Embora o nascer e o cultivar, sejam as fases em que mais riscos há de se perder, elas não são as únicas que requerem atenção…
Mesmo quando a sua árvore se encontra frondosa e vistosa. Esbanjando beleza e o verde luminoso, ainda assim, chega um tempo em que se perguntas o porque de nunca haver dado flor, o porque de tantas árvores ao seu redor mais jovens se encontrarem belas e esbanjando perfume e a sua apenas envelhecer ano após ano…
Um bom jardineiro sabe, que não basta apenas semear as sementes de uma flor, é preciso cuidar para que os insetos e as ervas daninhas impeçam o seu crescimento, e mesmo quando elas estão livres dessas coisas ruins… Ainda assim é necessário que ele todos os dias as vá regar e conversar com elas, zelar para que cresçam saudáveis e que se preparem para enfim florescer…
Querido Jona, minhas palavras de hoje, são apenas clichês que todo mundo diz saber de cor…
Saiba que minha semente está aqui, e a estou cuidando a cada dia… Não, não direi ou perguntarei o que fazes com a sua…
Eu cuido da minha, e enquanto eu cuidar dessa sementinha, a minha amizade sempre existirá…

Sempre saudades,
Mah

Ventania de outono V




Querido Jona…

Estive pensando recentemente, qual o valor de uma palavra, qual o peso de uma consideração em nossas vidas?
Dizem que as palavras são tão sábias quanto o vento...
É, eu tenho fixação pelo tempo, pelas estações, pela beleza da natureza… Te contam tudo e ao mesmo tempo não te dizem nada…
Palavras são como o vento, uma brisa cálida a te acariciar a face, uma ventania fresca em noite estrelada, ventos fortes em dias nublados e sem vida, um furacão a se formar em meio a uma tempestade…
Elas são aquilo que quereis as tornar, aquilo a que quereis que ganhes vida, elas são a certeza de que há algo mais no sonhar… Que sempre há um novo recomeçar…
Sabe meu anjo, palavras são vazias, se você as quiser dessa forma…
Assim como num olhar, as palavras dependem daquilo que pões de ti mesmo… Palavras são aquilo que espelham quem és, suas atitudes e suas ações… Elas me revelam quem há por baixo de tudo isso…
Palavras são como vento a brincar em cada estação, no belo Outono, a brincar com as folhas pelas ruas com o vento… É no Outono que elas se vão, se vão como flechas, a brincar pelas folhas, folheadas em um caderno…
Palavras são…
O espelho pelo qual observamos a nossa própria face…

Com saudades,
Mah

Como posso?




Como posso não conseguir
Não te tirar de dentro de mim
A cada suspiro me perder e me partir
Tentando me esconder me perco de mim

Se saio em busca do que esqueci
O vento me toca e não desculpa
Se me deixo ficar e me deixo aqui
As águas me inundam, me afogam em sua culpa

Se corro pró ar
Me vejo voar
Te encontro na razante que diz para ir

Se corro pró fogo
Me incendeio e me queimo
Me perco na tortura que me lembra o seu partir

Nada importa se há terra
O que vale e o que espera
Não te dão mais a razão
Sou terra, ar, fogo, água e a encarnação
Sou o que em verdade não entendes
Sou teu céu e o raio que briga com o vento
Desistindo de tentar te ter aqui
Me perco em razão
Que destroem o que construi
Me levam embora
Me afagam em sua dor
E me destroem nesse aqui

Sinto...




Não sei viver dessa forma
Vou soltar as amarras
Fazer revoltas
Dizer que não sou eu esta norma

Não sei pra onde mais ir
Quando a dor me rasga o peito
Será que sou eu que tenho de pedir
Que se vá embora e dissolva o que tenho feito?

Sou tua
Não minto
Para a lua
Contei segredos e pedi um encanto

Que me de asas pra voar
Pra poder adentrar na escuridão
Voando te encontrar em pleno ar
Fazer pedaços ali do meu coração

Me deixar ali vazia em meio a este céu
Talvez eu me ache por fim nesse dia
Rasgando tudo o que encobre este véu
Eu me destroço mas sei que estás longe daqui

Me jogo em direção ao abismo
Não tenho mais medo
Procuro apenas um abrigo
Para esta dor que me rasga o peito…

Quem és?




Anjo de muitas facetas
De lindas e cadenciadas palavras...

Perdoe-me por lhe responder dessa forma
É a única que talvez responda parte delas...
Quem sou?
Sem figuras de linguagem...
Eu sou fim!
Sem links, muitas palavras e fugas
Sou o que reflete a escuridão
Sem meios, formas ou fins
Eu sou o dificil e transparente eu...
Me perco na própria escrita que me dei
São elas que moldam a pessoa que vês
Elas contam segredos
E apesar de não poderem ser vistas por qualquer um
Elas são o espelho pelo qual te conheço
Sou elas e muito prazer!
Quando quiser realmente me ver
Pegue esse espelho e na escuridão inquieta
Veja o meu "Ser"
Uma frase
Três palavras
"Imaginação"!