Acho que talvez fosse Maio
Não saberia nem ao menos me dizer o dia ao certo
Em que me descobri o que num dado inicio
Era apenas uma tarde em que soprava o vento
Acho que era Outono e talvez fizesse frio
Nas incertezas de horas que contam o inverso
Que naquele horizonte que jazia sombrio
Haveria uma luz a apaziguar o universo
Tantas fatos a se tornarem fictícios
Se mesclavam na tinta borrada pelo tempo
Lentamente levando-nos a beira de um precipício
Nos jogando de lados opostos, a cada um dando seus contratempos
A cada vez que me enlaçava, mais um devio
Olhando nos olhos, brilhando um sorriso sob a luz ao relento
Movimento convexos a guiar nesta dança, nesse pequeno desafio
Sonhando no sonho que se transformava em alento
A brancura do cetim a roçar a pele em um arrepio
O suave toque que fazia-se disperso
A testemunha muda a fitar do pátio
Nada que o tempo não transposse em reverso
Esmagam a dor de um silencio
Perduram no frio de palavras sem domínio
Em suas pétalas e em seu rebento
As melodias que fluem livre ao sabor do vento
Emolduram uma imagem perdida a tanto tempo
Bela, porém, sem um indicio
De um sentimento esquecido no calor do inverno
De um ramo de flor que marcou um sacrifio…
Não saberia nem ao menos me dizer o dia ao certo
Em que me descobri o que num dado inicio
Era apenas uma tarde em que soprava o vento
Acho que era Outono e talvez fizesse frio
Nas incertezas de horas que contam o inverso
Que naquele horizonte que jazia sombrio
Haveria uma luz a apaziguar o universo
Tantas fatos a se tornarem fictícios
Se mesclavam na tinta borrada pelo tempo
Lentamente levando-nos a beira de um precipício
Nos jogando de lados opostos, a cada um dando seus contratempos
A cada vez que me enlaçava, mais um devio
Olhando nos olhos, brilhando um sorriso sob a luz ao relento
Movimento convexos a guiar nesta dança, nesse pequeno desafio
Sonhando no sonho que se transformava em alento
A brancura do cetim a roçar a pele em um arrepio
O suave toque que fazia-se disperso
A testemunha muda a fitar do pátio
Nada que o tempo não transposse em reverso
Esmagam a dor de um silencio
Perduram no frio de palavras sem domínio
Em suas pétalas e em seu rebento
As melodias que fluem livre ao sabor do vento
Emolduram uma imagem perdida a tanto tempo
Bela, porém, sem um indicio
De um sentimento esquecido no calor do inverno
De um ramo de flor que marcou um sacrifio…
Nenhum comentário:
Postar um comentário