Simplesmente lindo, como a mais bela amizade

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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fitas...




Já me perguntei nas maos de quem estaria o destino
Se seria ele um emaranhado de laços de fita
Espalhado em todas as direções e cada qual ligando pontos
Que nos guiariam na direçao que houvéssemos decidido seguir

Se quando eu fechasse essa porta
Ela se abriria novamente para mim?
O que teria sido se eu tivesse feito outra escolha
E o que e onde eu mesma estaria aqui e agora?

Se quando eu me encontro com eu espelho
Ele me olha a face se perguntando
Quem é a cópia idêntica, porém, estranha
Que lhe fita a própria face

Quem é a pessoa que vê a caminhar apressado pela rua
Seria essa pessoa sua cara metade?
Seria seu futuro amigo, conhecido ou inimigo?
Será que quando se lança um dado se pode decidir de que face ele cairá?!

Dizemos calcular o destino
Calcular as probabilidades de erro
As faces de engano e ilusão
Mas em quantas dessas oportunidades estava o algo verdadeiro?

Moço! Será que é você quem eu procuro?
Será que sou eu quem você espera?
Estamos no mesmo caminho
Mas me pergunto o que é o destino, quando tudo o que vejo é o hesitar…

Se chovesse agora e eu te dissesse que choveria
Será que assim eu mandaria no destino?

Quando eu fechar essa porta
E você fechar a sua
Será que cortamos algumas fitas?
Será que perdemos algo dentro de nós mesmos?

Se em toda dor há o seu ensinamento
Se em todo amor há o derradeiro sentimento
Não há no mundo sofrimento que seja eterno
Nem um amor que não seja sempiterno

Se eu cortar uma fita hoje
Eu posso a reatar ou apenas tentar novo caminho encarar
Na certeza que o destino pode ter outros caminhos e fitas
Que podem nos levar pra qualquer direção
Até mesmo para aquela que tanto relutamos seguir
Porque o destino não se entende
Ele apenas nos guia no que era pra ser…

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