Simplesmente lindo, como a mais bela amizade

Simplesmente lindo, como a mais bela amizade

terça-feira, 25 de setembro de 2012

E apenas não me solte nunca mais..



Acho que é mais facil dizer não 
Dar adeus a todos os sonhos rabiscados na janela envidraçada 
E há tanta vida retinindo do lado de fora 
E as arvores balançam sem pressa em direção ao vento

Como uma corrente elétrica sinto essa vontade bobulhar pela minha pele 
E eu não posso te dizer não agora 
E há tantas coisas que precisam entre nós serem ditas 
Apenas coloque suas mãos aqui e as sinta...

Batendo contra a mão, há toda uma vida 
Um toque dedilhando frio sobre o teclado 
É sua a voz mais linda, o anjo que arrebata a minha emoção 
Tocando a melodia que agora diz não ao meu coração

Então estou aqui, tentando dar o primeiro passo 
Buscando uma maneira de recomeçar o que sempre quis dizer 
Estive errada por tanto tempo, pode apenas me perdoar? 
E talvez então eu tenha a coragem para então te olhar e deixar-me viver

É como compor uma canção, e eu sei que você de todos pode me entender 
A sua voz suaviza os invernos da minha alma 
Alegra os outonos solitários, as primaveras em que desabrocham as flores da razão 
E traz ao verão a sua chuva, que faz rebrotar isso de novo dentro de mim

É um ciclo, e eu ouço sua voz me chamando mais uma vez 
E pode apenas perdoar a minha falta de iniciativa? 
Pode apenas me amar como a sua linda voz me promete? 
Me embale em seus braços, eu peço agora 
E apenas não me solte nunca mais...

Tentando dar o primeiro passo, aqui estou eu
Te dizendo que te amo, à nossa própria maneira 
Apenas te amando... Tentando te amar 
Talvez apenas tentando dar novamente um primeiro passo, e um ultimo porem...

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Da minha janela



Faz uma bonita tarde lá fora
E da minha janela eu penso que essa foi uma bela estação
Os carros vagando a passear pela rua
E o silencio das copas das arvores que balanceiam com o vento
Emudecidas por uma outra canção

Penso nas aves que sobrevoam os altos arranha céus
E as lágrimas de chuva que do céu caem a toda hora
E uma multidão que caminha sem parar no seu tempo
E nas letras de ninar que embalam a esta nação

Há tanto pelo que se ansiar, perdida estou em meu próprio coração
As praias vazias que brilham longiquas
E o mar refrescante que me convida a um mergulho
E a vida continua a passar, temos tempo para tudo
E tão pouco tempo para de fato voltar atrás no que ainda nos emociona a alma...

Então se sente comigo nesta tarde,
Sejamos amigos enquanto juntos podemos ainda apreciar o brilho do sol
Sentir a grama macia que nos rodeia, sentir o vento que nos envolve a pele
Vamos juntos aproveitar apenas o dia de hoje
Porque quando fecho os olhos ele parece tão mais distante
Navegando à milhas de distância do lugar que hoje chamamos de lar...

Pegadas deixadas na areia da praia que um dia caminhamos
O sol brilhando em um sorriso cheio de calor
As nuvens se fechando e a chuva que do céu caia numa passagem de verão
Nos deixam no ar o sabor de querer apenas viver naquele momento
Viver e apenas se deixar levar na próxima onda que vem do mar...

E daqui da janela eu penso que a vida demora a passar
Se nos enrolarmos de belas recordações nesta tarde de chuva
Mesmo no temporal ainda estaremos aquecidos no interior da nossa casa
A casa que construimos ao longo dos anos, então vamos juntos andar pela chuva
Roubar sorrisos do sol, do vento, do próprio tempo
É apenas mais um dia pra se aproveitar a vida, e o fim de um tempo
Em que juntos podemos...

Ver a luz do sol, e as copas das árvores que encantam
Sua, nossa, própria canção...

domingo, 26 de agosto de 2012

Uma valsa..



Os teus dedos a se prender na minha pele
Sinto um suspiro entre-cortado dentro do meu peito
Os seus olhos me prendem à teu mundo
E eu tenho certeza do que naquele momento eu sinto

A música suave nos convida
Sinto-te mover para a direita, me convidando a te seguir
Minha cabeça só consegue te acompanhar, então me guias
Sinta a música que se prende no teu próprio olhar, os teus olhos me sussurram

Lembro-me de Tchaikovsky, no dedilhar do violoncelo ao fundo
Era quebra nozes e a minha valsa a tocar
Apenas um rosto desconhecido aos meus olhos
E o sorriso mais lindo que havia me fascinado

Um rodopio em que me apertas em teus braços
O tecido do meu vestido que floreia com a nossa dança
Um, dois, a música toca agora ao fundo
E meu coração bambeia uma batida, perdido no teu olhar

Suavemente outro giro, e tudo parece mais lento
O teu sorriso se perde e os teus olhos me consomem
É tão difícil respirar quando me sussurra algo sob os cabelos
É apenas a nossa valsa que está a terminar, e a recordação mais bela da minha vida

Uma corrente que me toca em choque com teus dedos...
E é tão certo nesse momento me entregar
Confiar em ti quando, num rodopio me ergues no ar
É tão contagiante o sorriso que me inunda o corpo
E me faz perder o sentido quando de novo encaro teus olhos
Fitos no meu...

Sinto então uma luz a invadir-nos
Tendo certeza que o mesmo acontece a você
Uma ultima dança, o último toque momentâneo dos seus dedos
E eu sei que meu coração fica com você...

Um floreio de despedida e a valsa se finda
E eu volto à borda da pista lentamente,
Com o sentimento de uma perda borbulhando na pele,
E naquele instante, em um único rompante você chama a minha atenção
Moça esqueci de dizer: meu coração ficou com você...

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Ama-me?


Ama-me tão docemente
Como um beijo cálido e casto
Como roçar de asas de uma borboleta, inocentemente
Me ama em cada folego roubado, e em cada gesto, proibido!

Ama-me baixinho
Recitando-me poemas ao ouvido
Debruçando-se em árias pela madrugada adentro
Suspirando em Tchaikovsky o meu doce alento

Toca-me com teu gosto sem de fato me amar no último ato
Quando a melodia se desfaz do então tocante acorde
Me ame então doce amor, do que não é ilusão, coração valente

Se desfaz, então, meu amor do suplicante pranto
Rouba-me com prazer de lembranças pra que me recorde
De ser tua unicamente, e de ser meu no meu coração, para todo sempre...


sábado, 11 de agosto de 2012

Uma canção do vento e da chuva





Não tão distante daqui vem uma canção
Numa noite vazia e fria
Então o silencio se torna melodia
E já não se sente tão sozinho dentro do próprio coração

E as ondas começam a quebrar contra a areia
A ventania assovia no telhado da cabana
As notas a aquecer junto a chama na lareira
E já não se está sozinho,
Há o som a preencher o olhar que vaga a escuridão...

E a música nos faz junto dançar
Rodopiar na cabana da porta ao fundo
E a musica nos faz cantar
Libertar o corações ao mundo.

A noite é fria e escura mas no calor da cabana ela não pode alcançar
A não ser se deixar e mesmo à noite e ao escuro boas vindas dar.
pois tudo pode ser belo e leve se souber cantar
tudo pode ser belo e leve se souber dançar

A chuva que vem brincando com o vento
São como dois corações a se encantar com o tempo
Se entrelaçam em rimas dedilhadas ao próprio toque
E então se tornam melodia de uma canção sem fim

Uma dança pura de emoções,
O toque que choca ao próprio tato
E então na magia do que não se entende nas canções
Mas aquece ao coração numa cabana à beira da praia
Se mesclando com uma chuva de verão...

A chuva e o vento passam,vão brincar juntos - sempre -  em outro lugar
onde semmre presenteiam com a brisa e o orvalho
E o sol nasce no horizonte, anunciando um verão sem fim
A melodia fica nos corações, ondejando como o mar
num ritmo constante sempre a os aquecer

As cores da aurora marcam o início do porvir
O vermelho o amarelo e o laranja, cores de emoção
Quentes como as notas da canção
batem à janela da cabana anunciando a nova estação

E já não se está sozinho quando se sabe amar alguém
E já não se é só quando juntos ouvem a chuva na cabana
E se tornam eternos como a dança da chuva a bruncar com o vento
E são apenas uma canção que se eternizou ao longo do tempo...

Hoje...




Como queria por hoje me esquecer
Deitar no gramado sobre a leve brisa
Olhar para o céu acima
E apenas me permitir esse momento viver

E então surgindo sobre as minhas mãos um desejo
Tomar meu pincel entre os dedos
E o colorir o céu azul acima de mim
E desenhar um tapete mágico
E abraçar uma nuvem ao fim

Me permitir não pensar em qualquer coisa
Esquecer quem eu mesma hoje sou
Há um céu azul brilhante de esperança
E coisas que em mim mesma não restou

Ainda sinto em mim mesma emoções
E ainda me encontro com aquela garota que um dia fui

E não há nada em minha frente, exceto o céu azul
E o pincel entre meus dedos,
A vida descoberta em um singelo segredo
Que a minha alma hoje seduz...

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Novembro




Lentamente chega novembro
E ao fechar os olhos eu posso vislumbrar uma folha ao chão
Um parque, um passeio, uma vida toda em um minuto,
E a vida toda a se viver num recordação...

Do teu sorriso fácil quando me olhava nos olhos
Da morna respiração na minha pele quando me tomava em teus braços
Do sussurro próximo a me fitar a face
E então na antecipação que palpitava meu coração quando enfim me tocasse

E a vida girando e nas luzes da roda gigante
E a música sem nexo que fica ao fundo
O mundo nos parando naquele instante
E os teus lábios nos meus, nos tragando pra nosso próprio mundo...

E então são nossas lembranças
E muito mais que apenas nosso próprio sentir
Os mesmos momentos que neste fim de tarde me abraça
E meu coração faz desejoso em meu partir...

A caminhar pelas ruas sem destino algum
Talvez penso eu que novembro pode estar bem aqui
E o vento que vem em um dia comum
É apenas um dia, e não mais tão longe daqui...
É sempre novembro dentro de nós mesmos
E um beijo perdido em nós mesmos...

sábado, 28 de julho de 2012

Qualquer coisa



Nosso conto de fadas começa
E ele se finda quando a mágica tomar conta do ar
E meu coração se enche de uma emoção sem que te impeça
De me convidar a dançar, de nosso coração viajar
Pela imensidão que nos vem depressa
No dedilhar de nossa canção, quando o sorriso, enfim,nos invadir

Em um dia qualquer nos perdemos por linhas invisiveis
No outono que nos abarca em sua ilusão
Nas folhas que lotam ao chão, em um sentimento que nos torna invenciveis
Insistentes, torelantes, sem um destino que nos faça perder da estação

E os contos de fadas então podem ser reais
E qualquer coisa é mais do que apenas um sentimento comum
Uma barata se tornar uma bela princesa quando amor verdadeiro a encontrar
De uma larva se transforma a mais bela borboleta jamais vista, e pode o coração encantar...
Então meu coração foi sempre teu nos finais
Não importa que forma ao longo do tempo, sob tempo algum..
Nos toque, transforme ou mude, isso nunca muda, eu ainda te amo neste final...

E mais mágico é a magia que nos toma conta ao sonhar
Somos um rio que cruza uma ponte em direção ao mar
Tão distante quanto as areias do mar, do céu que as velam pela eternidade
Tão próximos quanto o sol quando toca o oceano no fim da tarde...

E quem liga pra realidade? Me responda então o que é verdade?
Quem garante que não estamos apenas sonhando?
E então da mais alta nuvem me levas nas suas asas pela eternidade
E eu quase encontro o gancho que falta pro nosso final feliz...
E eu não me importaria de viver a vida viajando
Se durante toda a vida você viesse comigo...

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Para sonhar...




E para sonhar abra as asas e feche seus olhos
Destranque da mente tudo o que te prende ao presente
E para viajar pelo mundo ilusório dos sonhos
Apenas ame, mais do que talvez possa, a sua mente...

E quando as asas se abrem,
Qual maestroso leque de uma delicada borboleta
O ar toca a face que desnudada vislumbra o horizonte aquém
E o ritumbar da descoberta que o coração encerra
Faz de um casulo, a borboleta desejar ir então mais além...

E devagar, num recital sem demora,
Recitar a poesia, querida d’alma, que se perdeu ao longo do tempo
E dedilhar as rimas, e cancionar ao vento
Tocar o fundo da alma onde o coração aflora
E se deixa levar, quando enfim viajar, pelo que não conhecemos...

E as vezes as horas que contam devagar
Por trás de uma nuvem há um céu a se colorir
Desejos que um só coração não pode guardar, apenas apreciar,
Sonetos que são feitos para se apreciar e depois deixar-se ir

Há borboletas que duram menos do que o sopro de uma vida
E casulos que impedem a vida prosseguir
E o beijo que toca, suaviza o iminente fim, inicia a descoberta
De quem ganha o mundo, em tamanha beleza
E que resguarda a própria sentença quando enfim pode o céu descobrir

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Estórinha sobre fantasia



Num lugarzinho do mundo afastado
Onde as ondas se arrebentavam contra a maré a invandir o rochedo
Um farol perdido no meio do Atol
Uma luz que retine viajantes perdidos encantados pelo farol

No mundo dos sonhos onde a fantasia é bem vinda
Em meio a florestas, ogros e fadas encantadas
No meio do nada em que florece um deserto

Onde o incerto é o mais certo que o inexistente medo
Onde as ondas se quebram a fazer musica no silencio
Nas areias perdidas de canto algum
Mesmo ogros e fadas podem sair do imaginario
E dançar sua valsa, se tornar verdade, em seu universo incomum

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Amar talvez seja...



Amar é como a maré a abraçar a areia da praia
O mar sempre retrocede e volta a encontra-la em algum momento
As areias são mudadas constantemente de direção, o mar sempre a "beijar" a areia
E o tempo muda, mas jamais consegue parar o processo...

Amar é um processo tão lento e tão inexplicável como o próprio tempo
Tempo que demora a passar, tempo que as vezes passa tão rapidamente
Talvez seja igual a uma caricia trazida pelo vento
Uma espera sem tempo que se perfaz no coração gradualmente

É talvez seja como meu coração a te esperar
Como quando quer te abraçar numa estrela ou quando quer se perder com você na imensidão de um céu azul
Amar talvez seja sentir que vivo em você através das palavras, em algo pra muitos impossivel
Amar talvez seja meu coração que te conhece na mais simples letra, no mais simples verso de poesia que encanta o meu coração...

Seja tão infinito como o eterno processo de passagem dos anos
Ao imaginar cabelos brancos, rugas e um banco de jardim ao anoitecer
O tempo passado na companhia de quem não se quer e nem consegue esquecer, (ou se imaginar afastados)
Um sorriso timido, um silêncio de recordações
Uma vida de coisas normais e lembranças queridas do seu lado de um "breve" viver

Amar talvez seja odiar os seus defeitos e as suas imperfeições
E não te querer menos por isso, e a cada dia gostar mais de você e do tempo que passamos juntos
Amar talvez seja um sorriso bobo que me surge na face ao me lembrar de você e das coisas que me diz
Amar talvez seja a impressão de te conhecer de uma vida inteira, como se sempre tivesse sido assim, sempre um reciclar de estações

Talvez seja essa necessidade absurda de estar na sua companhia
O desejo de te apertar nos meus braços e de nunca mais me separar de você
Amar talvez seja querer te ver sorrir, te ver resmungar, te ver e saber que estas feliz..
Amar talvez seja chorar de alegria e de frustração... Estar feliz e na mesma hora zangada, brava e contente... Amar talvez seja mudar por querer e mudar porque vai te fazer bem...

E se amar for tudo isso... Então já faz muito tempo que meu coração (na sua própria espera) já ama você!


 As palavras as vezes escapam sem querer, e de letra a letra talvez sem querer dizer se diz muito.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Enquanto a chuva cai




Enquanto o sono não vem eu escuto
Ouço a chuva que cai no telhado
Fazendo barulho com o sussurrar bravio do vendaval, e eu tento
Não pensar, não sonhar, não querer estar do seu lado…

E não é coisa para se pensar
Ainda é escuro lá fora
Enquanto o sol ainda não vem, a escuridão me impede de imaginar
De querer, de sonhar, e eu penso que talvez seja hora de mandar embora…

Sonhos que não me deixam sair, que não me impedem de amar,
Amores que vêem com a chuva no verão, e que continuam a devastar…
Alegrias bem vindas nesta estação, não mais iludem meu coração…
Talvez seja a hora de pesar, hora de pensar se a alegria vale viver a sonhar…

Ainda ouço o som das ondas a bater com a maré, arrastando as estrelas sob a areia da praia
Sentindo aquela vontade de correr rumo ao vento…
Ainda queria que o tempo pudesse voltar, que pudesse ser qual a maré que brinca com a areia,
Eu ainda sou aquela menina, ela ainda mora aqui dentro de mim, e ela ainda espera o seu tempo…

E eu não sou capaz de nesta noite não imaginar,
De não sonhar com o que não quero hoje sentir
Eu ainda sou a garota pelas areias, a brincar nas ondas do mar
E eu ainda espero que o mar, qual a maré que brinca a ondear, regresse o teu partir…

E no sonho que nos impede o despertar
Eu queria nesta noite apenas apreciar o medo que vem da escuridão
Não posso mais me impedir de sonhar
Tristemente encanta uma canção, saudosamente nos perdendo em recordação…

Eu ainda sou aquela menina a esperar
A esperar as ondas que brilham no oceano
Eu ainda espero o teu beijo sob a luz das estrelas e o luar
Eu ainda te amo pelo decorrer dos anos…

E quando a maré trouxer eu vou poder te encontrar…
No sorriso mais belo que corre comigo durante a tarde com o vento,
E seremos amigos, eternos amigos a sonhar…
Sonhar que ainda vamos nos encontrar, então esperaremos juntos o tempo…
O tempo que ainda resta a nos esperar,
E falta pouco, te ouço no sussurro do vento…
E então não volto mais a pensar, apenas ouvindo o vento e o tinlintar…
Da chuva que cai no telhado, e dos sonhos que não são apenas mero sonhar…