Ama-me
tão docemente
Como
um beijo cálido e casto
Como
roçar de asas de uma borboleta, inocentemente
Me
ama em cada folego roubado, e em cada gesto, proibido!
Ama-me
baixinho
Recitando-me
poemas ao ouvido
Debruçando-se
em árias pela madrugada adentro
Suspirando
em Tchaikovsky o meu doce alento
Toca-me
com teu gosto sem de fato me amar no último ato
Quando
a melodia se desfaz do então tocante acorde
Me
ame então doce amor, do que não é ilusão, coração valente
Se
desfaz, então, meu amor do suplicante pranto
Rouba-me
com prazer de lembranças pra que me recorde
De
ser tua unicamente, e de ser meu no meu coração, para todo sempre...
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