Simplesmente lindo, como a mais bela amizade

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domingo, 29 de maio de 2011

Palavras ao vento...




Nada do que eu possa fazer irá concertar
Não há maneiras de recolocar cada caco em seu lugar
Estou limitada por minhas próprias ações
Eu só queria poder manda-las de volta...

Não há como apagá-las
Não consigo traze-las de volta
E apesar de não conseguir pega-las
Elas voltam para mim com toda e mais força do que quando as lancei

Me sento sob o gramado
O céu esta estrelado, luzindo em meio ao silêncio
Elas estão brilhando na escuridão
Como se zombassem, sabendo de algo que não irão me dizer

Elas me dão um banho de gelo
Me levam tudo o que eu cuidadosamente construi
Elas me tiram tudo
Me deixam sem ter onde me esconder

Eu faço minha prece muda
Sei bem que sem alento
De que de alguma forma voltem
Que parem de ricochetear em mim, que elas tenham o seu fim…

Eu sei, momentos não voltam
Minutos, segundos, milésimos se vão
Como relâmpago que cruza o céu
Como a decadência de sentimentos momentâneos

Atire, lance, mas pense bem
Não cometa enganos, seja firme
Não fuja a consequências
As aguente em pé, apenas as aceite…

Desmoronar sob o céu azul
Pintar com cores diferentes ao arco íris
Transformar-se em metamorfose
Alçar o voo que incendeia a tua alma

Não existem remorsos em decisões
Não existem chances nas suas impressões
Não hão de haver remédio
Que curem o que só a própria ferida pode cicatrizar

Não volte, se vá
Não as quero de volta
Se vão com o mesmo vento que te trouxe
Me deixem em meu próprio silencio

Me dêem respostas
Não impressões
Me mostrem o que é real
Qual a tênue linha que nos difere ao fim?

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