Feche os seus olhos
Toque as minhas mãos
Embarquemos em nosso sonho!
Esqueçamos (mesmo que apenas sonhando) da nossa visão…
Lá fora a chuva se anuncia
E já não há lembranças que nos façam nos perder
Há apenas o que se desenha em frente, e que talvez
prenuncie
Quando fechamos os olhos, então enfim, nossas almas começam
a se conhecer…
Se perderem nas entrelinhas do mais melodioso silencio…
Encontrando tesouros guardados e que perdidos apenas
estavam esquecidos…
No feitiço de um sorriso, na beleza daquilo que não deixa o
seu vestígio
Perdido estava o mais valioso tesouro, que nos torna então
mais do que meros conhecidos…
Nos marcam a alma, mais rapidamente que milhares de
palavras de amor
Nos tocam o mais secreto jardim dentro de nós mesmos
E tudo são flores, e tudo se alegra em ditosa primavera, e
nos embriaga em seu odor
E somos um, e somos dois, e não existimos e somos mais que
nossa razão pode o dizer porque nos permitimos!
Nos permitimos sonhar, buscar, realizar e nos refazer!
Somos um ciclo e a roda gira e gira sem parar!
Os sonhos são aquilo que nos alimentam o próprio ser
Somos viajantes que pelo que sentem decidem sem medo na
estação embarcar!
Quando os nossos olhos neste momento se fecharem
Será nossa alma que enfim tocaremos…
E a melodia suave nos tocarão sem de fato nos tocarem
E no nosso silêncio (solitário) nos fitaremos
E somos um, e não importa onde estejamos…
Apenas feche os olhos, meu amor e na escuridão
Não importam distâncias e qualquer (falta de) explicação
Ainda somos os mesmos e mesmo sendo cada um: um coração
Somos um só (neste e em qualquer instante) a entoarmos a
mesma canção…
A mesma emoção e o mesmo (imutável) sentimento…
Somos o vento, a seu tempo, a ver o tempo e a nos encontrar
com a força do seu rebento…
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