Simplesmente lindo, como a mais bela amizade

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Feche os seus olhos...




Feche os seus olhos
Toque as minhas mãos
Embarquemos em nosso sonho!
Esqueçamos (mesmo que apenas sonhando) da nossa visão…

Lá fora a chuva se anuncia
E já não há lembranças que nos façam nos perder
Há apenas o que se desenha em frente, e que talvez prenuncie
Quando fechamos os olhos, então enfim, nossas almas começam a se conhecer…

Se perderem nas entrelinhas do mais melodioso silencio…
Encontrando tesouros guardados e que perdidos apenas estavam esquecidos…
No feitiço de um sorriso, na beleza daquilo que não deixa o seu vestígio
Perdido estava o mais valioso tesouro, que nos torna então mais do que meros conhecidos…

Nos marcam a alma, mais rapidamente que milhares de palavras de amor
Nos tocam o mais secreto jardim dentro de nós mesmos
E tudo são flores, e tudo se alegra em ditosa primavera, e nos embriaga em seu odor
E somos um, e somos dois, e não existimos e somos mais que nossa razão pode o dizer porque nos permitimos!

Nos permitimos sonhar, buscar, realizar e nos refazer!
Somos um ciclo e a roda gira e gira sem parar!
Os sonhos são aquilo que nos alimentam o próprio ser
Somos viajantes que pelo que sentem decidem sem medo na estação embarcar!

Quando os nossos olhos neste momento se fecharem
Será nossa alma que enfim tocaremos…
E a melodia suave nos tocarão sem de fato nos tocarem
E no nosso silêncio (solitário) nos fitaremos
E somos um, e não importa onde estejamos…

Apenas feche os olhos, meu amor e na escuridão
Não importam distâncias e qualquer (falta de) explicação
Ainda somos os mesmos e mesmo sendo cada um: um coração
Somos um só (neste e em qualquer instante) a entoarmos a mesma canção…
A mesma emoção e o mesmo (imutável) sentimento…

Somos o vento, a seu tempo, a ver o tempo e a nos encontrar com a força do seu rebento…

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