As vezes no escuro e perdida no vazio,
Eu tento encontrar as chaves que abrirão a saída.
Me perdendo e me encontrando em um momento de
epifania
Descubro que apenas bastava os olhos abrir.
E quando de repente a luz toca a minha face
Eu vejo mil cores reluzindo ao mesmo tempo
Me cegando, me mostrando algo
Que sempre esteve e que eu nunca vi ali
A noite se abre em um céu estrelado
E sobre a estrela mais bela é o meu coração quem
diz
Brilhando solitário e num esgar mudo um pedido
escondido
Sonhando acordado a espera talvez de mim…
Que me abram as asas e que me fite a lua
Não existem leis que me irão impedir
Então solte as asas e que se inicie a magia
Que leva meu coração para qualquer lugar que ele
deseje ir…
E eu sei que o escuro era meu coração
Que se recusava bravamente em se render
Travando uma batalha a muito perdida
Abrindo os olhos para enfim se render…
E mesmo a distancia e a longevidade nessa hora
Apenas perfazem um desejo comum
Não impedem meu coração de amar
Apenas limitam o quanto disso se traduz…
E com pétalas de rosa espalhadas pela rua
Uma canção se entoa no silêncio murmurante do
vento
Soprando lento e desatento
Gravando meu amor no decorrer do seu tempo…
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