Queria poder te dizer
Que vale a pena tentar
Que perigoso é perder
Infinito é doar...
Quisera as vezes
Não me perder
Por caminhos ferozes
Apenas me deixar ver...
Por estradas andei a esmo
Por caminhos a muito perdidos
Por pedaços de história desconhecido
Aprendi o que faz os destinos...
Entrelaçam-se sem pedir permissão
Se deixam levar na maré branda
Olhando o azul da imensidão
Se pegam as nuvéns com as mãos...
As vezes precisa-se deparar com o medo
Conhecer a dor
Desbravar veredas de rancor
Apenas se esconder...
Se deixar levar
Se ver perder
Admitir que o medo é apenas o caminho desconhecido
Que preserva a nós mesmos...
Que no fim daquele túnel o que nos espera
Pode ser a escuridão
Mas como descobrir então
Se decidiu não o atravessar?
Se deixe levar
Se perca em vazio
Ou veja o que faltas de decisões mostram
Na velhice ao seu pobre coração...